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Os cuidados com sua prensa peletizadeira começa na entrada do vapor que chega no condicionador vindo da caldeira. É necessário verificar como está sendo injetado esse vapor na sua prensa.

Muitos acreditam que quando o vapor chega no condicionador o problema está resolvido, mas não é bem assim! Por onde ele entra, por cima, por baixo, do lado, pela parte de trás? Como está instalado nessa chegada? Essa instalação será determinante para que o vapor possa chegar até a massa e dar a resposta que se espera dele. Pois, a massa terá que receber temperatura e umidade suficiente para que haja uma boa peletização, livre de finos e com o PDI desejado para que os animais ou aves possam nos dar a resposta que precisamos desses alimentos processados.

  

A REGULAGEM DAS PRENSAS

 Outro ponto delicado no processo de peletização é a regulagem correta do equipamento, para conseguirmos alta produção, economia de energia e pellets consistentes. Temos que iniciar conscientizando- nos que todos os pontos da prensa precisam ser lubrificados e com uma graxa de alta performance, para que não tenhamos problemas com rolamentos que ocasionarão paradas indesejáveis principalmente nos horários de pico de produção. As matrizes, sua compactação e as capas de rolos devem ser escolhidos com responsabilidade para que sua prensa possa dar a resposta certa quanto a qualidade do pellet que irá obter. A massa depende de uma série de fatores para se obter um pellet consistente e confiável lembrando que no conjuntos, moagem, mistura, umidade, temperatura, matrizes e capas são essenciais nesse processo e devem ser acompanhados rigorosamente no decorrer do dia de trabalho.

  

RESFRIAMENTO DOS PELETES

 Para o resfriamento dos pellets após a saída da peletizadeira temos que lembrar que muitos insistem, mas, não é verdadeiro, a verdade é que o resfriador resfria, mas não seca, em virtude dessa situação temos que manter uma umidade e temperatura padrão, para não termos problemas com fungos depois da ração ensacada. No momento o resfriador mais utilizado é o de Contra-fluxo apesar de mais caro, mas também é o mais prático e confiável. Temos vários fabricantes no setor que produzem bons equipamentos.

 

TRANSPORTE DOS PELLETS

 Precisamos evitar o transporte que possa gerar segregação nos pellets, por isso Redlers, Elevadores alta rotação, não são indicados. A planta deve ser montada no sistema cascata, para quando o produto chegar embaixo já esteja em condições para ensaque. Os pellets depois de resfriados já podem com todo cuidado serem movimentados.

 

MATRIZES E CAPAS DE ROLO

Uma pedra no sapato dos fabricantes de matrizes é a compactação exigida para os diversos tipos de formulação. Cada formulador tem suas preferências no tocante aos produtos a serem utilizados e eles sempre se diferem em porcentagem de fibra, proteína, gordura. Os produtos são diferentes em suas características e respondem diferentemente no momento da peletização aceitando ou não mais pressão, mais umidade ou menos vapor, mas a essa altura a matriz da prensa não pode mais ser alterada em sua construção mecânica. A matriz então será determinante agora para se ter um melhor ou menor PDI consequentemente mais ou menos finos. Nesse ponto teremos uma bifurcação onde as saídas serão a de menos finos, melhores pellets, mais finos, pellets menos consistentes o que vai ocasionar na ponta uma maior quantidade de ração consumida por aves ou animais que estejam participando dessa dieta devido a perdas em geral.

 

 

Vanderlei Pires de Oliveira vanderlei@vpoconsultoria.com.br www.vpoconsultoria.com.br